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A Suficiência Absoluta do Sacrifício de Cristo deveria ser algo a que se confessam cristãos deveriam depositar total confiança. Entretanto, não é o que constatamos nas confissões e práticas de muitas religiões que se dizem cristãs. Há os que declaram não ser Cristo suficiente, e por isso, procuram estabelecer outros meios necessários para salvação tais como: obras de caridade, preceitos da Velha Aliança, uma multidão de mediadores, etc.
Essas coisas, entretanto, não são de hoje, pois já no primeiro século do cristianismo havia igrejas tentando implementar outros meios para se achegar a Deus. Menciono dois exemplos disso: A Carta de Paulo aos Gálatas, que é uma repreensão à igreja por achar necessário incluir as práticas judaicas da Velha Aliança. Assim fazendo estavam passando para outro evangelho, no caso, um falso evangelho (Gl 1.6-8).
Outro exemplo é a Carta aos Hebreus, onde o autor procura convencer seus leitores, que também, estavam voltando às práticas da Velha Aliança, de que o sacrifício de Cristo é eficiente, absoluto, único e suficiente para purificar-nos dos pecados. Não há outro.
O que Cristo fez na cruz pelos que crêem nele é o único meio tanto para bênçãos terrenas e, muito mais ainda, para redenção espiritual. Quaisquer outros meios são inúteis.
O mesmo podemos dizer do serviço e prestação de culto. Qualquer culto em que Cristo não seja o centro e único meio de se aproximar de Deus é inútil.
Por que o sangue de Cristo é assim eficiente?
Hebreus 9 contrasta a transitoriedade e imperfeição da Velha Aliança baseada nos sacrifícios de animais com o sacrifício de Cristo na cruz. No santuário havia o santo lugar e o santo dos santos. No santo dos santos só o sumo-sacerdote entrava uma vez por ano para apresentar o sacrifício de um animal puro e sem mácula por si mesmo e pelo povo.
Mas na Nova Aliança, os versos 11 e 12, do capítulo 9, diz: “Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.”
Então, vimos que o sacrifício de Cristo é superior a quaisquer outros e nem devemos associá-los a outros, pois não é desta criação, não é transitório, não é temporal; mas é atemporal, eterno e celestial.
- Cristo não ofereceu sangue de animais, mas ofereceu seu próprio sangue, a si mesmo.
- Jesus Cristo é o Filho por quem Deus declarou total aceitação (Mt 3.17; Mc 9.7).
- Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
- Jesus Cristo foi impecável diante de Deus e dos homens (Jo 8.46).
A prova de tudo isso é que Jesus ressuscitou dentre os mortos, caso não fosse aceitável por Deus, tal não aconteceria (At 13.34-39).
Só Jesus Cristo salva (At 4.12).
Jesus não precisa de advogados associados para defender ao que nele crê. Ele é suficiente.
Concluindo, o culto verdadeiro é aquele em que a fé em Cristo é o único, absoluto e suficiente Mediador para nos aproximarmos e nos relacionarmos com Deus.
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