Estudo do Livro de Revelações

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Estudo do Livro de Revelações, credenciais, remetente, destinatários, escritor e o Cristo Glorificado.

Estudo do Livro de Revelações. Credenciais 1.1-3

As credencias.  A revelação é dada por Deus-Pai a Deus-Filho (1). Assim, Apocalipse não é de João, mas de Jesus Cristo. É dele toda revelação neste livro, assim como em toda a Bíblia.

Revelação em grego é apokalupsis quer dizer “tirar o véu”, “descortinar”. Neste caso, revelar a mensagem de Deus dada a Jesus Cristo, e confiada a João como portador encarregado de transmitir às igrejas.

A forma é, segundo a Bíblia Shedd, semainõ, que em grego significa, “indicar”, “ensinar por símbolos”. Indicando assim, a forma de comunicação simbólica.

A finalidade de Deus com esta mensagem é “mostrar a seus servos as coisas que brevemente devem acontecer” (1). Então, este é o objetivo do Livro.

Este Livro revela muito mais do que uma mensagem, mas, o próprio Deus. Deus é o doador da revelação. Jesus é o receptor da dádiva. Toda revelação de Deus pertence a Jesus, “revelação de Jesus Cristo” (1). Tudo foi dado a Ele (Mt 28.18). Ele é o Dono da revelação.

Isto revela a Pessoa de Cristo como Senhor da Igreja e do Mundo. Mais adiante veremos sua dignidade em desvendar a história, e dar-lhe o fim desejado.

Deus é o doador, a fonte de tais revelações, o “pai das luzes” de quem “vem todo dom perfeito” (Tg 1.17). Isto demonstra que não há dois deuses, mas um só, Pai e Filho em sintonia e unidade perfeita e indivisível, agindo em cuidado para com seus servos.

O conteúdo da mensagem: “as coisas que em breve devem acontecer” (1). Isto é, um olhar para o futuro da Igreja e do mundo.

Mas isto não quer dizer que o Livro revele só coisas futuras. O passado e o presente serão sempre lembrados. Só como exemplo introdutório, no verso 19 diz: “Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer”.

João, conforme já vimos, é o discípulo e apóstolo, filho de Zebedeu. Ele testificou, isto é, assegurou, testemunhou, garantiu convictamente a veracidade da revelação da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, assim como tudo que viu (2).

Por essa declaração do autor, deduzimos que ele era bem conhecido e que gozava de credibilidade dos destinatários (veja mais sobre o autor na Introdução e no próximo tópico: “Credenciais”).

No fechamento das credenciais no verso 3, a bem-aventurança do que lê, dos que ouvem, e dos que guardam as coisas escritas nesta Revelação de Jesus Cristo.

Esta termina com uma expressão que lembra os primeiros ensinos de Cristo, uma advertência: “porque o tempo está próximo” (Mc 1.15).

Poderíamos entender assim: O fim das oportunidades está chegando, felizes são os que estão tomando conhecimento disto antes que aconteça.

Cumpre-se assim a palavra profética:

Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Amós 3:7).

João, aqui, além de Apóstolo, teve também, a função de Profeta. E o destino da profecia é a edificação da Igreja do Senhor (1 Co 14.3).

Por isso, a Igreja é alvo final da revelação e da profecia, para que ela possa cumprir sua missão no mundo, mas também para receber atenção, cuidado do Senhor.

Estudo do Livro de Revelações Remetente 1.1,4,9

O remetente e escritor das cartas e de toda Revelação neste livro se identifica como João, servo de Cristo (1), irmão e companheiro da Igreja “na tribulação, e na perseverança em Jesus” (9).

Suas credenciais o identificam com a igreja perseguida. Ele era reconhecidamente um “irmão” em Cristo, e um coparticipante, “companheiro” não nas festas, mas na tribulação e perseverança em Jesus.

Isto é, ele era companheiro de jugo com eles. Carregava com orgulho as mesmas marcas de Cristo. Este é o real sentido da comunhão, da koinonia cristã.

Já vimos acima sobre autoria e argumentos favoráveis a João, o Apóstolo, filho de Zebedeu, e autor do quarto Evangelho.

Estudo do Livro de Revelações – Destinatários 1.4,11.

Os destinatários são as sete Igrejas da Ásia nomeadas aqui: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia.

Abordarei algumas particularidades sobre elas nos estudos de cada uma das cartas.

Ensinos da Dedicatória (1.4-8).

A saudação é costumeira de outras cartas, com algumas particularidades e semelhanças.

Quanto às semelhanças, as expressões “graça” e “paz”. Estas expressões aparecem em todas as cartas de Paulo, de Pedro e em Segunda de João.

Já as particularidades, a saudação em nome de Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo típicas da linguagem apocalíptica.

A graça, e a paz vêm “daquele que é, que era, e que há de vir” (1.4). Aquele cuja linguagem humana não pode descrever nem mesmo os seus atributos, pois são eternos.

Eterno é um termo vago, por isso os teólogos tentaram criar outro termo: sempiterno, “Característica do que persiste, do que se mantém ou se conserva, para sempre – que é eterno: Deus é sempiterno” (Dicio); O que não tem começo nem fim.

Deus é o grande EU SOU (Êx 3.14), o refúgio de geração em geração (Sl 90.1). Antes de tudo Ele já existia, durante tudo Ele é, depois de tudo Ele continuará sendo Deus.

Nossas expressões do verbo ser: “é, era, virá” são defeituosas, pois apontam para passado, presente e futuro. Porém, o que é o eterno? É o que começou e não tem fim ou o que é sem começo e sem fim? Está dentro do tempo ou fora do tempo?

Não há palavras humanas para descrever corretamente Deus e sua forma de existência. Então, nós lançamos mão de antropomorfismos.

Gosto de pensar que a questão da eternidade e o tempo são como um relógio de parede e seus ponteiros que marcam minutos e segundos.

O objeto que contém os ponteiros está imóvel, enquanto os ponteiros se movimentam.

O objeto relógio de parede seria a eternidade, os ponteiros seriam o tempo. A eternidade seria assim, uma realidade que contém o tempo, mas não sofre qualquer alteração com ele.

Seria ainda, como um conjunto infinito universo que contém todos os outros conjuntos, inclusive as esferas do passado, do presente e do futuro.

Tudo que já aconteceu, que acontece é que acontecerá, está diante de Deus neste, e em qualquer exato momento.

Segundo as próprias palavras do Senhor, Ele diz: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Apocalipse 1:8,11, 17).

Todas as realidades estão convergidas para Cristo (Ef 1.10). E este é o Senhor da Igreja. Que consolo!

Eu me consolo em pensar que este SER se apresenta para mim nas Escrituras, que Ele tem uma mensagem para mim, que para me salvar seu Filho veio e padeceu neste mundo. Que privilégio!

E este foi o objetivo para a Igreja no fim do primeiro século que sofria com a perseguição. Deus, o sempiterno enviou a ela uma mensagem de consolo dizendo que Ele está no controle e que a Igreja deveria permanecer firme na fé, pois seu fim seria glorioso.

E este consolo vem não somente na saudação do Pai nosso, mas também do Santo Espírito, aqui mencionado como os “sete espíritos que estão diante do seu trono”. Já mencionei que o número sete significa completação, perfeição. Assim, os sete espíritos aqui simbolizam o Espírito Santo.

E assim como é a existência de Deus-Pai é igualmente a existência do Espírito Santo com todos os atributos. A particularidade do Espírito Santo é que Ele é aquele que inspirou todas as Escrituras, Velho e Novo Testamentos, e que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8; 2 Pe 1.20,21).

A saudação também vem da “parte de Jesus Cristo que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra” (1.5).

Igual ao Pai e ao Espírito Santo, o Filho é também de natureza divina com todos os atributos. Mas aqui há algumas particularidades que Deus-Pai e Deus-Espírito Santo experimentam na Pessoa do Filho, que é a sua missão de salvar a humanidade. Ele é uma fiel testemunha.

Grande parte das vezes que busco o texto em grego para verificar a palavra usada para “testemunha” é usado termo martyria. Nos dicionários grego e nos léxicos esta palavra é sempre traduzida como testemunha ou testemunho e testificar.

Foi o que Jesus disse aos Apóstolos em Atos 1.8Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”.

A palavra testemunha é martyria. Desta palavra vem a palavra mártires. Tenho observado que eles entenderam que a ordem era para testemunhar com a própria vida, mesmo diante da morte pelo Império.

Com esse pensamento, eles morreram testemunhando de Cristo, seguindo o exemplo de seu Senhor (At 9.16;20.4; Fp 1.29; 1 Pd 2.21). Sendo o primeiro mártir dos Apóstolos, Tiago (At 12.2).

Jesus foi a primeira grande testemunha que, para nos fazer seus amigos deu sua vida (Jo 15.13).  E seus discípulos seguiram o exemplo.

Mas esse testemunho de Cristo não tem só a perspectiva da salvação do homem, mas da firmeza inseparável com a natureza e propósitos de Deus.

O Filho teve de se tornar homem, e padecer como homem. Para isso teve de se humilhar (Fp 2.5sgs). Ele sofreu afrontas, foi espancado, provado de todas as formas, mas permaneceu firme à sua missão encarregado pelo Pai.

Assim, Ele é a fiel testemunha. Fiel é aquele que tem a capacidade de permanecer, resistir diante da prova, sem perder seu caráter, sua dignidade; sem romper com princípios morais e espirituais.

É como um equipamento sendo testado pelo INMETRO ou outro medidor, que depois de sofrer choques, atritos e toda prova, permanece comprovando sua capacidade, natureza, eficiência e eficácia.

Jesus provou na cruz que Ele é a fiel testemunha com fidelidade indivisível, inseparável com Deus. Podemos confiar nele. Não há nenhuma força capaz de O fazer mudar em seu caráter; sua fidelidade foi atestada no INMETRO celestial e foi aprovada. Ele é Deus. E melhor, é Deus conosco, o Emanuel (Mt 1.23).

E isto tudo tem a ver diretamente com a Igreja. Ela pode contar com o que é a fiel testemunha agindo em seu favor.

É dito também, que Ele é o “príncipe dos reis da terra” (v.5). Isto quer dizer que ele tem a autoridade sobre os reinos e que todos os governantes terão de prestar contas a Ele por tudo que têm feito. Pode parecer que a história nas mãos dos homens, mas ela está nas de Deus.

Além disso, é dito sobre Jesus que Ele é “o primogênito dentre os mortos”. Esta expressão quer dizer que Ele foi o primeiro a ressuscitar para nunca mais morrer. E isto vai acontecer com todo aquele que nele crer (Jo 6.54;1 Co 6.14). Ressuscitaremos para a vida eterna.

Todas as provas que atestam a fidelidade de Cristo comprovam a realização da missão mais importante para mim e para você que crer, pois sua missão está diretamente direcionada para nós. Isto é, nós somos alvos de sua missão.

Apocalipse – A Obra de Cristo

1 – Ele provou que nos ama. O verso 5b diz: “Àquele que nos ama”. Esta foi e é a declaração de Deus por sua Igreja neste mundo de perseguições e dor. Uma declaração escrita com o sangue precioso de seu Filho na cruz. Como é confortador saber que o SER Glorioso me ama e declara seu amor por mim de tal maneira (Jo 3.16).

2 – É dito também que Ele com “seu sangue nos lavou dos nossos pecados” (v.5). Algumas traduções trazem que Ele nos “libertou” e outras, que Ele nos “lavou” dos nossos pecados. Eu prefiro essa.

O sangue de Jesus é o único que pode me limpar-me de todo pecado e me purificar de toda injustiça (1 Jo 1.9); me lavar completamente.

Não há pecado que o sangue de Jesus não possa purificar mediante nossa confissão diante do Senhor.

Não há alvejante mais poderoso do que o sangue de Jesus que possa limpar pecados. Veja o efeito purificador do sangue de Cristo em 7.13,14.

3 – Ainda é declarado que Ele nos “fez reinos e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém” (1.6).

Isto quer dizer que Ele e não nós ou nossas obras, nem nenhuma criatura; mas Ele, tão somente Ele, nos fez reinos e sacerdotes para Deus.

Isto tem muitas implicações, mas eu quero destacar que: 1- com isso, nós fomos feitos propriedade particular de Deus. Pertencemos a Ele e o maligno não pode nos tocar;

2 – Somos representantes de Deus no mundo (1 Jo 5.18; 1 Pe 2.9).

 Antes de terminar, há muito venho refletindo sobre a grandeza deste verso 7 que tem paralelo com o profeta Zacarias.

Ap 1.7: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém”.

 Zacarias 12.10:

E derramarei sobre a família de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de ação de graças e de súplicas. Olharão para mim, aquele a quem traspassaram, e chorarão por ele como quem chora a perda de um filho único, e lamentarão amargamente por ele como quem lamenta a perda do filho mais velho” (Zacarias 12:10).

Veja que Deus diz claramente: “olharão para mim, aquele a quem traspassaram”. Isto significa a conversão de Israel, como nação, a Jesus de Nazaré, que foi morto em Jerusalém mediante condenação do Conselho deles. Ele foi transpassado por eles.

Acontecerá como ensinado por Paulo em Romanos, cap. 11. E será um tempo de glória como nunca houve na terra.

Sobre o verso 8 já mencionei acima.

Se você já faz parte do povo alcançado e lavado pelo sangue de Jesus, glorifique ao Senhor. Se não, é simples entrar para esta graça. Basta ter fé em Cristo e a Ele confessar seus pecados.

Revelações – As Visões 1.9-22.21.

Esta seção inicia as visões de João na Ilha de Patmos, e vai até o fim do Livro. O livro é todo escrito de visões em séries.

 1.9-3.22: Jesus Cristo glorificado domina a história, a igreja e seus anjos (ministros);

 A primeira série de visões se inicia com Cristo glorificado dominando a História, com atenção especial à sua Igreja, as quais destina cartas.

Seguem-se depois disso, várias visões em série com a expressão “depois destas coisas” (4.1; 7.1,9; 18.119.1 e/ou “e vi...” (5.1; 6.1,12).

A primeira visão é de Cristo glorificado, revelando fatos, direcionando eventos em relação ao mundo e, principalmente, sua igreja.

1.9-20 – A Visão de Cristo Glorificado e Seu Domínio;

Já mencionei acima sobre Autor e credenciais do Remetente, e sobre João, mas vale a pena recordar.

João se apresenta no verso 9 como irmão e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança em Jesus. Portanto, ele era alguém conhecido, que vivia as mesmas lutas e vitórias dos demais cristãos. Por isso ele estava exilado na Ilha de Patmos.

Patmos é uma ilha grega de formação vulcânica situada, segundo o Wikipédia no Egeu Meridional, situada a 55 km da costa Sul da Turquia, no Mar Egeu. Tem uma área total de 45 km² e uma população de 3.047 habitantes (2011). O Dicionário J. D. Davis diz que a ilha nada produz.

Entretanto, segundo Hale, a ilha tinha como indústria principal a mineração de sal e era uma colônia penal para prisioneiros políticos de Roma.

Segundo o mesmo autor, João fora preso ali por Cesar Domiciano (96 d.C) e solto pelo sucessor, Cesar Nerva.

O motivo de sua prisão ali foi “por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus”. Isto foi interpretado desde os primeiros leitores como sendo por causa da pregação do Evangelho, por se declarar e pregar Cristo como Senhor.

Podemos aprender sobre isso, que este João se identificava com a igreja perseguida. Ele não era alguém estranho aos sofrimentos dos demais irmãos. Pelo contrário, neste particular ele era “companheiro”.

O melhor testemunho do Evangelho é aquele que é escrito com sofrimento e perseverança por causa da fé.

Mas é dito também que ele era participante no reino, pois Cristo nos tornou “reis” (1.6). Para muitos hoje, ser reis é serem isentos de sofrimentos, mas aqui, ambos estão juntos.

Isto demonstra o quanto nossas crenças podem navegar para longe da verdade bíblica. Entretanto é fato que reinaremos com Cristo (Ap 5.10; 21.4; 2Tm 2.12).

Além disso, ele era coparticipante no sacerdócio e na paciência ou perseverança. O sacerdócio significa que o cristão tem acesso diante de Deus, para O servir. Mas isso faz do cristão também intercessor, em Cristo, por aqueles que precisam conhecer a Deus (1 Tm 2.1-6).

João revela que ele foi “movido pelo Espírito” (BJ), “achei-me em espírito” (ARA), “dominado pelo Espírito de Deus” (NTLH). Isto aconteceu “no dia do Senhor”.

O dia do Senhor é o primeiro dia da semana, o domingo, dia da ressurreição de Jesus Cristo.

Já no primeiro século (96 D.C.), como vemos aqui, o domingo foi consagrado como dia especial de culto a Deus.

É notório e deve ser considerado isto: que o Senhor priorizou eventos nesse dia, a começar com sua própria ressurreição e aparições, assim como a igreja que passou a se reunir neste dia (Mc 16.2, 9; Lc 24.1; Mt 28.1; 1 Co 16.2; Jo 20.1, 19; At 20.7).

Isto começou depois de consumada a Nova Aliança pelo sangue de Cristo na cruz (Mc 14.22; Mt 26.26; Hb 8.8,13; 12.2; 13.20).

O Agente das revelações aqui como em toda a Bíblia é o Espírito Santo. O Espírito do Senhor tomou a João e mostrou a ele as visões.

Mas veja que João não perdeu os sentidos. Ele estava cônscio para se comunicar, para entender e para escrever as visões. Não foi uma possessão física e psicológica, mas uma apropriação, uma instrumentação do Espírito Santo na vida de seu servo.

Leia também: Carta À Igreja de Laodiceia


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