O Dia em Que o Sol se Escondeu

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O Dia em Que o Sol se Escondeu: Reflexões Sobre a Morte de Jesus e as últimas descobertas da NASA.

A passagem de Mateus 27:45 nos transporta para um momento sombrio e crucial da história: “E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.”

Recentemente, uma notícia da Bossa News Brasil (Veja referências abaixo) viralizou na internet, com a manchete chamativa: “NASA afirma ter descoberto o dia exato da crucificação de Jesus”. Segundo a reportagem, simulações da agência espacial indicariam que a lua teria adquirido uma coloração avermelhada na noite de 3 de abril de 33 d.C., sendo essa a data precisa da morte de Cristo.

Imagem de Couleur por Pixabay

Curiosamente, abril é o mês em que o mundo ocidental celebra a Paixão de Cristo. E, de fato, a história bíblica está repleta de fenômenos celestes que acompanharam eventos divinos, como a estrela que guiou os Reis Magos ao encontro do menino Jesus (Mt 2.1,2).

Mas a data é o mais importante?

Apesar da fascinação que a precisão histórica pode despertar, o cerne da questão não reside na data exata. O que verdadeiramente importa é a realidade de que Jesus Cristo veio, viveu e padeceu pelos pecados do mundo. É nesse sacrifício redentor que devemos concentrar nossa atenção: Cristo morreu por nós.

O versículo de Mateus nos relata aquele momento decisivo em que o Justo foi entregue à morte pelos injustos, com o propósito de nos conduzir a Deus (1 Pedro 3:18). Naquele dia fatídico, a escuridão cobriu a terra desde o meio-dia (hora sexta) até às três da tarde (hora nona). Pouco tempo depois, em uma ou no máximo duas horas, Jesus entregaria o Seu espírito.

E, no instante em que Ele expirou, sinais poderosos aconteceram: o véu do templo se rasgou de alto a baixo, a terra tremeu e as pedras se fenderam. Um terremoto sacudiu a região.

A forma como o véu se rasgou é significativa. Se fosse ação humana, teria sido de baixo para cima. O fato ficou caracterizado como ato divino. 

O rasgo de cima para baixo simboliza o caminho aberto para o Santo dos Santos, para a presença de Deus, sem a necessidade de qualquer intermediação humana. Foi o primeiro sinal da vitória definitiva e eterna sobre o pecado e as trevas.

O segundo sinal impressionante foi a ressurreição de muitos mortos naquele exato momento, que apareceram andando e foram reconhecidos por muitos na cidade de Jerusalém.

Ciência e Fé: Caminhos que se Encontram. O Dia em Que o Sol se Escondeu Revela Reflexões Sobre a Morte de Jesus

Assim, o possível eclipse lunar avermelhado que a NASA pode ter simulado para aquela data seria apenas mais um sinal de que algo extraordinário estava acontecendo no planeta Terra.

Quando o texto bíblico menciona “toda a terra” coberta por trevas, é importante entender o ponto de vista do observador, no caso, o evangelista Mateus. A escuridão se estendeu por toda a terra de Jerusalém e seus arredores, até onde o olhar humano poderia alcançar.

Vemos, portanto, que a ciência e a narrativa bíblica podem coexistir sem conflitos. O bom senso nos permite reconhecer que a fé, no entanto, nos leva a enxergar muito além do que a ciência pode explicar. A fé nos conecta com o significado profundo daquele dia em que o sol se escondeu, um dia que marcou a vitória do amor sobre a morte e a abertura do caminho para a redenção da humanidade

Referências:

Bossa News Brasil

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